Nos últimos anos, tem-se verificado uma crescente preocupação com os chamados contaminantes emergentes — substâncias que não eram tradicionalmente monitorizadas nos sistemas de abastecimento de água, mas que podem representar riscos significativos para a saúde humana e ambiental. Estes compostos incluem resíduos farmacêuticos, produtos de higiene pessoal, microplásticos, pesticidas modernos e substâncias perfluoroalquiladas (PFAS). A sua presença na água levanta novos desafios para o setor do tratamento.
O que são contaminantes emergentes
Ao contrário dos poluentes clássicos, como metais pesados ou matéria orgânica, os contaminantes emergentes são muitas vezes encontrados em concentrações muito baixas, mas com potencial de bioacumulação e efeitos tóxicos a longo prazo. Muitos deles são resistentes aos processos convencionais de tratamento, o que exige o desenvolvimento de tecnologias mais avançadas.
Entre os mais comuns estão:
- Resíduos de medicamentos: antibióticos, analgésicos, hormonas
- Produtos de cuidado pessoal: filtros solares, perfumes, conservantes
- Microplásticos: partículas inferiores a 5 mm provenientes de embalagens, têxteis e cosméticos
- PFAS: compostos sintéticos usados em revestimentos antiaderentes e espumas contra incêndios
Como chegam à água
Estes contaminantes entram nos sistemas hídricos através de várias vias: esgotos domésticos, efluentes industriais, lixiviados de aterros, escorrência agrícola e até pela deposição atmosférica. Como não são completamente removidos nas estações de tratamento convencionais, acabam por circular nos rios, lagos e aquíferos, podendo atingir os sistemas de abastecimento.
Tecnologias para a sua remoção
A eliminação eficaz dos contaminantes emergentes requer processos específicos e, muitas vezes, combinados. Entre as soluções mais promissoras destacam-se:
- Adsorção com carvão ativado: eficaz na remoção de compostos orgânicos e micropoluentes
- Oxidação avançada (PAOs): utiliza ozono, peróxido de hidrogénio e radicais livres para degradar moléculas complexas
- Filtração por membranas: como a nanofiltração e a osmose inversa, que retêm partículas e compostos dissolvidos
- Biodegradação dirigida: aplicação de microrganismos específicos para decompor certos contaminantes
A CLEANPUR acompanha de perto estas inovações, integrando tecnologias adaptadas às necessidades dos seus clientes e às características da água a tratar.
Monitorização e prevenção
Além do tratamento, é fundamental investir na monitorização contínua da qualidade da água. A deteção precoce de contaminantes emergentes permite ajustar os processos e evitar riscos. A CLEANPUR disponibiliza sistemas de controlo em tempo real, que ajudam a garantir a segurança da água distribuída.
A prevenção também passa pela educação e pela gestão responsável dos resíduos. Evitar o descarte de medicamentos no lavatório, reduzir o uso de plásticos e optar por produtos ecológicos são atitudes que fazem a diferença.
Conclusão: um desafio invisível, mas urgente
Os contaminantes emergentes representam um desafio silencioso, mas crescente. A resposta exige tecnologia, conhecimento e compromisso. A CLEANPUR está na linha da frente, oferecendo soluções que protegem a saúde e o ambiente, mesmo contra os poluentes mais discretos.